24 de jun. de 2008

tempopassa



capa do cd da minha primeira banda, seguindo orientações originalmente aqui.


(ok, na verdade é a segunda, mas na primeira vez que eu fiz eu não tinha tempo de fazer essa capinha de cd super elaborada. hehe)

19 de jun. de 2008

lembrança de tempos passados..


Satolep, Rua XV de Novembro, um século atrás.

O cinema se chamava "Ponto Chic". Mas de chique hoje em dia - nessa região - só restou moi.
hehe. Dã.




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15 de jun. de 2008

sobre casas, altos e silêncios.

Na paisagem das alturas, o reencontro com o seu desejo íntimo mais profundo. A vontade que o fez imaginar tantas e tantas coisas. Na altitute. A visão que alcança o longe e que sequer parece se importar em delimitar o fim na linha do horizonte. Ela segue mais, e mais. Na direção daquela luz alaranjada, e talvez ali esteja o seu destino. Não naquela linha, mas além. O além que ninguém sabe onde é, e que por isso nem ele ousa encontrar. Nas folhas caídas do chão, o barulho é como um ponteiro de relógio. Apenas um, pois não marca a hora da maneira tradicional. Marca a sua hora, e é sincronizado com o seu tempo, quiçá perdido. Certamente não. É agradável e incomum. Mesmo assim, trata de transformar-se algumas vezes, dubitavelmente certeiro.
O som era diferente, foi e é. Um rumor no ambiente, um silêncio no seu local. Palavras perdidas, mas protegidas pelos vidros. A rua vazia parecia compreender aquele tempo. Aquele pensamento. Aquele silêncio. Não se diga, porém, que isto estava sendo de alguma maneira desagradável.
E sentir o vento que ainda sopra faz bem. E dá aquele desejo de querer mais. Mais, mais.
Nunca pára por aqui.
Construirei minha casa no alto de um monte.

11 de jun. de 2008

endalaust.

O nariz estava gelado quando ele se acordou. Bem gelado. Sempre que ia dormir, deixava parte da persiana aberta para que a luz do sol despertasse sua melatonina que, por sua vez, despertasse o cérebro. E apenas o vidro não evitaria o frio de entrar. Mas ele preferia assim.
O despertador insistia em tocar. Ligou a televisão para ver o restinho do noticiário. Levantou-se mui rapidamente para ligar o aquecedor dentro do banheiro, e um tempo depois foi tomar banho. Seguiu sua rotina e foi ao trabalho. Um solzinho gostoso, um ventinho gostoso. Aquele que deixa a ponta do nariz amortecida e congela as bochechas, que faz os olhos lacrimejarem. O céu tão azul, dia limpo. Seu maior prazer, uma alegria fomentada pela estação de folhas cadentes que deixa tudo, mas tudo tão bonito. A fumacinha que sai da boca e embaça o óculos, as pessoas encolhidas dentro dos grandes vidros, no café.
E a alegria #2 do dia é um pequeno prazer incomum. Talvez julgado como "nada a ver" por uma pessoa que não ele, mas que ele adorava. Os pacotes de café são grandes, e a não ser que se trabalhe em uma cafeteria, não se utiliza todo ele de uma vez. Recomenda-se, pois, que guarde-se este na geladeira. Mas ele achava que aquilo fazia com que o café perdesse um pouco do seu aroma e sabor. Então, quando tinha a possibilidade de abrir um novo pacote para passar o café, sentia-se o máximo. Seria um café magnífico que sairia daquela cafeteira, justamente por ser aquele pó recém saído do vácuo. E o cheiro que infestava o ambiente... cortar uma pequena ponta do pacote e ouvir o barulho do ar entrando, fazendo aquele breve chiado - e aí o cheiro extravasando-se por toda a volta. Por mais corriqueiro que fosse, essa ocasião de abrir um pacote novo de café (e poder passar esse café novo, de pó como se estivesse recém moído) o deixava feliz.

E agora prepara-se para a manhã mais fria que a de hoje. Ouvindo Sigur Rós.


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O frio me faz um bem imenso.


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E o frio sempre vai lembrar a casa da minha avó. O fogão a lenha para aquecer os pés que caminhavam há pouco pelo gelo. O chimarrão vendo o sol nascer. As conversas mais agradáveis. E essa coisa toda que envolve o momento.

9 de jun. de 2008

e a chuva da noite...

Algumas (pequenas ou nem tanto) alegrias do dia - contando a partir deste momento 24 horas para trás - iniciam-se em meus ouvidos. Aquele ritmo que esperava, aquela música tão aguardada. Um zumbido no ouvido para tocar infinitamente, ou ritmos que ousam ser amigos da mais temida de todas. Sei que foi bom, e está sendo bom. Agradável.
E o vento, a chuva, a espera pelo frio.. edessää kylmä. Uma noite agradável para desligar as luzes e apenas observar, da janela do 5º andar, as coisas acontecendo. O vento que agora balança os vidros e faz barulhos estranhos. A chuva de repente. E pára.
Neste meio tempo estão meus pensamentos. Perdidos por algumas constatações, mas confortáveis. Talvez muito mais do que temo sejam as coisas que eu mesmo criei e julguei verdades. Minhas verdades, que cada vez menos parecem ser absolutas - algumas. E, ao menos por hoje, as coisas que antes me causavam sentimentos estranhos não me afetam. Apenas sento e observo. Na nova melodia que hoje fez-se tátil.

3 de jun. de 2008

what about .. ?




by: talya baldwin