9 de jun. de 2008

e a chuva da noite...

Algumas (pequenas ou nem tanto) alegrias do dia - contando a partir deste momento 24 horas para trás - iniciam-se em meus ouvidos. Aquele ritmo que esperava, aquela música tão aguardada. Um zumbido no ouvido para tocar infinitamente, ou ritmos que ousam ser amigos da mais temida de todas. Sei que foi bom, e está sendo bom. Agradável.
E o vento, a chuva, a espera pelo frio.. edessää kylmä. Uma noite agradável para desligar as luzes e apenas observar, da janela do 5º andar, as coisas acontecendo. O vento que agora balança os vidros e faz barulhos estranhos. A chuva de repente. E pára.
Neste meio tempo estão meus pensamentos. Perdidos por algumas constatações, mas confortáveis. Talvez muito mais do que temo sejam as coisas que eu mesmo criei e julguei verdades. Minhas verdades, que cada vez menos parecem ser absolutas - algumas. E, ao menos por hoje, as coisas que antes me causavam sentimentos estranhos não me afetam. Apenas sento e observo. Na nova melodia que hoje fez-se tátil.

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