13 de jun. de 2009

feels like home

É incrível a sensação de feels like home que eu tenho caminhando por essa cidade. Ou andando de ônibus por qualquer um dos bairros que eu já conheci. Todos os que parei, olhava os morros, as casas, o visual. Tudo me parece um pouco familiar. Hoje fiquei pensando um monte nisso, na verdade um pensamento que vem desde ontem. Curitiba, a quem não sabe, é a minha primeira ideia de "cidade" (aquelas ideias que a gente constrói quando criança, sabem?). Tinha um porta-retrato "Lembrança de Curitiba" na parede da cozinha, que meu pai tinha ganho da madrinha dele que morava aqui na época. E eu ficava olhando pra ele, quase todos os dias. E também vinham imagens na tv, não sei se por alguma novela ou pelo que, mas sempre apareciam o relógio das flores e o jardim botânico. Ficou na minha memória, certamente. Quando eu entrei no Jardim Botânico fiquei com olhos cheios de lágrimas. E não deu vontade de sair mais de lá. Do todo, o lugar é incrível mesmo. Enfim. Ontem eu saí daqui e fui pro hotel pelos motivos que eu bem citei no post anterior. Me deitei um pouco e deu preguiça de sair. Mas ah, eu já estava há um bom tempo sem fazer nada de noite, porque eu ia pro hotel com medo de caminhar pela cidade porque achava que sei lá, poderia ser perigoso. Não que não seja, mas não é taaaanto também. Tudo bem que eu saí cedo, mas vá. E ficar mais uma noite naquele cubículo que se chama "quarto 403" ia ser meio deprimente. E era sexta. Tudo bem que eu não faço isso em Pelotas. Mas era o largo da ordem, daí. O larrrrrgo. hehe Saí de casa, jantei e fui pra lá. A ideia era de voltar pro Schwarzwald mas, tava cheio. Aí fiquei em um bar que tinha do lado, maior e com muitas mesas na rua. A vontade de conversar com alguém era tanta que eu fiquei uma meia hora falando com um hippie velhinho montevideano que veio me oferecer a artesania dele. Foi tri, ele conhecia Pelotas e tudo mais. hehe. Disse pra eu voltar e falar com qualquer um de lá "conhece o Lula?" e reforçava com "não esquece, é igual ao nome do presidente". Aliás, quando ele disse "yo soy Lula", achei que iriamos travar uma discussão sobre política. But ok, ele saiu e eu continuei lá. Aí fui chamado pra uma mesa. Ora vejam só. Fiquei amigo de curitibanos de verdade. Quem conhece a cidade poderia dizer que isso é uma proeza, porque né, fechadões e tal. Mas sabe, nem noto. Acho educados, quietos, ninguém grita na rua. E aí foi, noites no largo. Curti. Talvez volte. Vi falar sobre o fato de "sempre acontece alguma coisa digna de história no largo", e pá, certamente acontece. Hoje dormi um pouco demais. Aí fui conhecer os lugares que ainda faltavam, dos desejados, o MON e o ópera de arame. E almocei em um restaurante mexicano lá perto do MON, que eu tinha catado na internet. Comi por 3 gerações e sobrou muita comida. No almoço eles só servem o "rodízio de pratos mexicanos", que na verdade eles depositam toda a espécie de comida que se originou no méxico em cima da tua mesa e tu tem que comer. Tirei fotos, e foram necessárias 3 para que coubessem todos os pratos. E tudo foi apimentado, incluindo o preço. heh. Mas valeu a pena. Agora voltei ao centro. Nunca peguem o ônibus de turismo em feriadões quando vierem pra cá. Além de lotado, se perde HORROOOOOORES de tempo nas fila. O ônibus na volta tava muito lotado. Minha coluna vertebral pediu demissão por justa causa. Então tá, feras. (só dá eu rindo sozinho na lan rause).

3 comentários:

giu disse...

então aquelas nossas futuras- visitas-passeios em monte passam para curitiba agora?
:P

diego w. disse...

giu, acho que sim!

=p

mas quando eu for rico, vão poder ser nas 2 cidades. ueheuh

giu disse...

eeeeeeeee!!!!