4 de abr. de 2009

such great heights

Talvez todo o oxigênio se converteu em gás carbônico agora. Ah... a velha necessidade de voar.
E assim se encontrava, desejando ter nascido pássaro. Ou avião. Ou inseto. Ou sei lá. Qualquer coisa que pudesse percorrer suas distâncias na altura que escolhesse. Sonhar alto, viver no sonho, na imagem que agora faz de si. De lugares altos, ou com prédios altos. Ou as duas coisas. Sei lá. Sabe ele lá. Ou não sabe, mas, quer saber.
Foi aquele olhar desconhecido que lhe disse "não tens nada a perder", e o outro olhar não recebido que o fazem pensar assim. Agora são dois patinhos na lagoa. MODEUS JÁ DOIS PATINHOS?! ou "apenas dois patinhos?". Dois patinhos na lagoa, que juntos conseguem nadar mais longe. Longe das ruas anônimas monótonas. Ruas de rostos já tão saturados. É, chegou a hora. hey. ho. let's?

É, 22. E, "quando se vai, sempre se tem a possibilidade de voltar". De começar tudo de novo. Pensamentos que fazem o desejo ficar mais e mais latente. Tell your friends he's a visitor, he's not permanent here.
Enquanto não achar o lugar onde foi enterrada a sua raiz, não vai descansar.


Sólo una vez..
pudo reírse de su contradicción
y de volar como si fuera un pez
que ahora camina, cumpliendo una misión…
Sólo una vez..
pudo aguantarse de querer existir
logró burlarse del sentido común
y de las cosas que no saben morir...

Buscando descanso,
él siempre encuentra un aluvión..
y sólo se cubre
con los restos de una canción..
Se remienda ahí, con su bisturí
(y de pronto, todo es ilusión)
Se abraza, se cuida
y se estrella como un avión.
sin razón.

Um comentário:

fabianaheinrich disse...

vontade de great heights também. e a sensação de saber que sempre se pode voltar é reconfortante, embora não seja tão recorrente assim quando fazemos os planos, né? mas enfim, ela existe. :)