31 de dez. de 2007

2007+1

que seja bom, então!

retrospectiva

seguindo tradições bloguísticas de meus amigos (alguns dos links ao lado), eu abri um .txt pela terceira vez, tentando fazer uma retrospectiva do ano que passa. E fechei tão em seguida quanto eu não consegui escrever sequer a primeira palavra. Não é preguiça, mas sei lá, talvez uma não-condicionante que me impede.

O que posso dizer é que eu gosto do número 7, logo, 2007 foi um ano que eu gostei. Numerologias a parte, foi um ano de profundas mudanças que passei, em todos os campos de minha vida, e chego ao fim dele com a constatação de que aquele diego que saiu de erval seco no ano de 2004 mudou tanto que hoje em dia não consegue pertencer, nem por alguns segundos, à realidade que deixou. Foi exteriorizado o sentimento na última vez que voltei para casa, e constatar que teus pais não conseguem mais te compreender ainda me deixa um pouco .. abalado. Mas.. considero todas as mudanças pelas quais passei absolutamente positivas, porque esse ano, após utilizar-me dos artifícios da aritmética, concluo como sendo fantástico. Tenho muito ainda a mudar, mas neste ano dei grandes passos. Não sei se para frente ou para trás.. tudo é relativo, mas no momento eles me agradam.

Não tou conseguindo escrever muito, talvez amanhã (em considerando que ainda não dormi e considero hoje como 30/12 ainda) eu conclua melhor. No momento é isso, nem queria falar tanto, mas acabou fluindo.

Pode ser bobagem, mas não gosto de números pares, logo, 2008 não é tão legal quanto 2007. Aliás, meus números preferidos são o 1, o 3, o 7 e o 87, então tenho ainda um tempinho pra esperar por um ano com números que me agradem. Mas eu sei que isso não é grande influência, afinal 2006 foi um ano bom, mas não tanto quanto. Acho que me reencontrei neste ano, e encontrei coisas fundamentais e essenciais. Resta-me agora o auto-conhecimento. E minha vida segue sendo narrada pela personalidade que vê tudo em 3ª pessoa, mas que às vezes toma posição, e eu consigo ver as coisas com um olhar próprio. Vocês me entendem? Não né. Pois é.

Por fim, caso eu não escreva amanhã, um feliz 2007+1 pra todos vocês.

20 de dez. de 2007

lalala

E AQUI estão as fotos dele. =)

gah!

EN-TRE-GUEEEEEEEI!

19 de dez. de 2007

é sobre o tempo.

*parede do meu quarto domingo, quando coloquei o cronograma.
*e hoje, a mesma parede.

ai, sério. =~D

17 de dez. de 2007

essas coisas todas.

Sabe.. apesar de muita gente não gostar do natal, e de eu mesmo não acreditar nas reais motivações que criaram a data, devo admitir que gosto dessa época do ano. Teria motivos pra não gostar, pode ser cinismo de grande parte das pessoas esse espírito todo que se forma, de "bondade e amor ao próximo". Sim, concordo, a maioria das pessoas (extremamente egoísta/egocêntrica/egowhatever) age de uma maneira diferente nesta época do ano. Fica o ano inteiro pensando em si, e neste período vem pregando amor ao próximo e etc. Ok.
Mas, sei lá. Se tu fores analisar, está difícil de mudar esta mentalidade. E nesta época do ano, com esperanças para o novo ano que se aproxima, e todos estes sentimentos "bons" que são denominados genericamente de "espírito natalino" acabam por modificar, mesmo que por um curto período de tempo, o pensamento de muita gente. Acaba, meique por magia, a extravasar o ambiente mundano e deixar as pessoas um pouco menos frias. E não falo de todas as motivações capitalistas da época, este discurso se faz longe de um esquerdista. Parece que tudo fica diferente, não sei. As pessoas se motivam por algo, esquecem rancores e reunem-se atrás de objetivos em comum. E, mesmo que tudo acabe em seguida, me faz bem ver toda esta motivação, já que este "espírito" acaba me contaminando também. O que me faz escrever isto foi o fato de, hoje entrando no super, me deparei com uma senhora que recolhia alimentos (doações) dos compradores do local. Eu comprei 1kg de arroz e doei. Não, não quero falar do meu ato de bondade e passar por "oh, que generoso!". E sim do fato de haver esta motivação implícita em ajudar ao próximo. O que me deixou feliz foi o brilho nos olhos da senhora quando eu entreguei a ela o pacote de arroz. Claro, foi o olhar que ela transmitiu a todas as pessoas que doaram alguma coisa, mas de certa forma ele me fez refletir sobre isto que agora escrevo. Um sorriso, uma motivação ímpar.. e ela então disse: "E que Deus lhe dê muita saúde!". Deus, "ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus". Não sou uma pessoa religiosa, não acredito neste "Deus", e sim em algo que não sei explicar.. talvez como uma grande energia que motive e faça o mundo existir, seja ele Deus, Alá, Buda, Jeová, Javé, ou qualquer denominação que se queira para tal. E, de certa forma, o brilho no olhar, a frase proferida e o sorriso dela me fizeram sentir bem. E a motivação que ela exerce a tarefa me foi invejada.
Ok, eu sei, estas motivações deveriam existir ao longo de todo o ano, que as pessoas façam o bem, que blá blá blá whiskas sachet blá blá blá. Mas.. oi? Realidade? As pessoas ainda estão um pouco longe de serem evoluídas a este ponto. Então, me contento momentaneamente com este "espírito" que ronda o mundo e ajuda as pessoas a serem um pouco menos egoístas (ps: eu me incluo e incluo todos vocês na categoria "pessoas").
Talvez não seja a maneira correta pensar desta forma, onde "os fins justificam os meios". Não concordo com a frase. Mas sei lá, se sopesarmos os artifícios, o resultado é positivo. A realidade não é utópica, onde todos são pessoas boas, fazem o bem .. et al.

Hey you,
Don't tell me there's no hope at all.
Together we stand, divided we fall.

15 de dez. de 2007

sábado.

se hoje eu estivesse em casa, com esse tempo, provavelmente iríamos comer pipoca com melado assistindo a alguma coisa acerebrada na tv. Assim, sem compromisso.

11 de dez. de 2007

e então, para o sono..

.. eu ponho fones de ouvido, música em volume ensurdecedor, e os neurônios ficam agitados. Melhor do que todos os energéticos analisados durante este tcc.
Está acabando, está acabando. \o/

10 de dez. de 2007

hora do almoço.

Fora almoçar muito mais por obrigação do que por vontade. Não sentia fome alguma, mas talvez o pouco que tivera comido no café da manhã não o sustentasse até a noite. Entrou na taberna lotada, como sempre era naquela hora. Hora de almoço. O calor escaldante que sentia na rua, já povoada por enfeites natalinos e muitas pessoas - muito diferente daquele dia em agosto em que ficou parado à temperatura de 8ºC (sentindo-se na Europa) - não mais o afetava. O ar condicionado do local tornava o clima um pouco mais suportável. Nunca gostara do verão, e dias quentes como o que fazia o levavam à exaustão. Crível para ele apenas o fato de estar passando por uma fase difícil, pressão em vários campos de sua vida. Mas já tinha passado por momentos difíceis.
Esperou em pé, desviando-se dos garçons e do público consumidor da taberna, a liberação de uma mesa para sentar-se. Havia por um tempo abstraído o mundo, contido apenas nas dimensões que seus fones de ouvido lhe garantiam. Naquele momento, tocava Elliot Smith, e sua valsa número 2. Uma mesa liberou-se e ele sentou. A atendente deixou consigo o cardápio. Ele hesitou em dizer "eu já sei o que vou pedir", e preferiu olhar os lanches e ter certeza do que iria comer. Não demorou 10 segundos para escolher. Chamou a atendente, que anotou seu pedido e dirigiu-se á cozinha. Naquele momento sentiu-se sem fome alguma, ficou com vontade de se levantar e correr atrás da moça para cancelar. Mas não o fez. Iria comer, precisava.
O lanche demorou. Neste meio tempo, várias mesas desocuparam-se, e logo em seguida foram ocupadas por pessoas que, às pressas, garantiam os seus lugares no disputado local. Sujeitos actantes de seu momento, talvez meros coadjuvantes, ou simples figurantes - os quais sequer tinha ciência de serem reais, ou apenas figuras mentais que criara para não sentir-se tão sozinho. Absorveu-se tanto em seus pensamentos que sentiu a realidade parar, abstraiu-se do mundo, e naqueles 30 segundos de ausência que pareceram 15 minutos, entrou em outra dimensão, voltando para a realidade tal como acordar-se. Não sabe exatamente para onde foi, pois só conseguiu se dar conta do fato após ter se "acordado". E acordou-se com a mesma música que tocara antes de ter se desligado da realidade. A música durava apenas 6'16'', mas parecia estar tocando há meia hora, dada a infinidade de pensamentos que teve durante este tempo. Pensava sobre si. Sobre o modo que via o mundo, e que muitas vezes agia para com ele. No quanto ainda era imaturo, no quanto suas emoções ainda o dominavam - e ele não sabia lidar com elas, definitivamente. Seu jeito de gostar das pessoas era diferente. Muitas vezes agia como uma criança ao ganhar um brinquedo novo e que, de tão empolgada, acabava o exaurindo no mesmo dia.
O almoço chegou, e não pareceu nada apetitoso. Comeu, e a cada garfada, a vontade de largar o lanche pela metade e sair aumentava. Mas não o fez, provavelmente porque teria que pagar pelo lanche inteiro, e ele era apegado a certas materialidades. Conseguiu terminar. A lata de coca-cola (que continha um litro, até dois) estava mais da metade cheia e ele virou esta no copo, que continha uma fatia de limão e dois cubos de gelo. Ficou ali, enchendo o copo até a boca, até onde podia. Mas a lata não esvaziava nunca. Permaneceu ali, estanque, observando a reação do gás, e a luta que ele fazia para liberar-se do líquido negro por entre os cubos de gelo. Sentiu angústia, dor, raiva. Não fosse auto-controlado, a situação que imaginara (onde ele, irado, jogava o copo contra a parede) teria ocorrido. Tomou o resto da coca-cola e entrou na fila para pagar. Havia na carteira o dinheiro exato para pagar aquilo que consumira, e não precisou usar o cartão. Retirou os fones, por educação, para falar com a senhora que estava no caixa. Recolocou em seguida.
Ao sair da porta, o vento do ar condicionado balançou seus cabelos, e ele transpassou aquela barreira que o jogara de volta àquela rua quente, com muitas pessoas e enfeites natalinos. Mesmo que tivesse mais uma hora de intervalo, resolveu voltar para o serviço. Preferiu abstrair a realidade e não pensar em mais nada. Por mais clichê que pudesse parecer, desejou dormir e acordar apenas no novo ano que se aproximava.

9 de dez. de 2007

memorandos.

mudam-se os personagens.
os fatos continuam os mesmos.
o tempo continua o mesmo.
as dores continuam as mesmas.
as físicas e as mentais.

8 de dez. de 2007

sigur ros


ps: alguém, por favor, me desvicie dessa música?

Não sei se é o fim de ano ou o que, mas as pessoas estão tão estressadas.. haha.
Eu dei um chilique na fila do buffet por causa de uma mulher que não sabe ler plaquinhas de "fila única ->", e entra pelo lado contrário, atrapalhando todo o fluxo de pessoas.
Tipo.. imagina a idéia.. "hmmm.. desse lado ali tá cheio de gente, super vou ser esperta e entrar desse lado aqui que não tem ninguém. Wee!". E ah. Todo dia que eu almoço lá tem alguém pra entrar na contra-corrente. Aí hoje eu comecei a falar umas coisas. Ah. Eu prefiro ter um filho VIADO do que um filho que não lê placas de "fila única ->". u.u

Aí sentado na mesa, almoçando, eu e marafiguetz.. e ela ouve a mulher do caixa (talvez influenciada por osmose com o meu humor). Ai, calma. Vou começar de novo, se não vai ficar confuso. Chegou uma mulher pra ela e perguntou:
- Tem mesa?
- Tem.
[pausa]
- Todas ocupadas.

Meique um "aham, Cláudia, senta lá!".
Aí eu tava no caixa do super. 3 latinhas de burn e 2 de pepsi-x. A caixa me olhou com cara de bunda. Tá, ok, eu também tava com cara de bunda. Preferi ela do que a outra que tava com a blusa semi-aberta deixando escapar um pouco o excesso. Mas ok. Qualquer pessoa que viu as minhas compras deve ter pensado.. "bêbado, sem vergonha, boletero, emaconhado". Aham, Cláudia, senta lá. E enfim, ficamos trocando olhares matadores por algum tempo, e eu agora esqueci o porquê de eu ter começado esse assunto. Ah, deve ser por causa do mau humor que ronda o mundo nesse mês. Mas tudo bem, até que tá sendo engraçado. Hehe.

5 de dez. de 2007

em tempo:

consideração sobre bebidas energéticas:

burn - funciona.
pepsi X - efeito placebo.
redbull - é caro, não funciona e sequer te dá asas.

.

Não quero ficar falando unicamente de tcc aqui. Mas o que posso fazer se é a única coisa que tenho em mente? Mas ok.. só mais 3 semanas. ;P

sabem né.. aquela coisa.. 'at first i was afraid', mas no refrão.
auehauhe

ai, esqueçam. Não tou mais conseguindo pensar direito e tou rindo de qualquer idiotice.

3 de dez. de 2007

ai ai ^^

ai ai... sabe quando tu faz uma coisa, e fica feliz por ela ter resultado em algo que tu goste de verdade? Tipo.. sei lá. Eu olho pra ela e meus olhinhos brilham. Não sou orgulhoso, não gosto do sentimento de "orgulho".. mas é que eu gostei do resultado. É isso. ^^

auto-explicativo.

1 de dez. de 2007

e então.

Você nota que está se formando em design quando baixa a nova versão do winamp, e a única diferença que nota é que o entre-linhas da playlist tá maior, o que garantiu uma melhorada sem tamanho na legibilidade. A tipografia também parece ter mudado, tá mais definida. Mas creio que isso seja efeito do próprio entre-linha.