Minhas bases, minha sustentação.
Meu exemplo, eternamente.
Aquela, que me acolheu do frio, me esperando com o fogão a lenha aceso. Que me abrigou da chuva, que tantas vezes me buscou no colégio de guarda-chuva. Que livrou a minha dor. Que fez o chá mais gostoso, que me deu a cura, que me espantou os fantasmas, que me acolheu em seus braços. Que me alimentou. Que me fez pão em formato de bonequinhos. Que me ensinou a fazer arroz. Que me ensinou a costurar. Meu exemplo vivo de tudo o que há de bondade, de esperança, de amor, de justiça.
Minhas bases, minha formação para a vida. Que muito sofreu, e sempre enfrentou com uma força sobre-humana. Minha sustentação quando nossos mundos caíram. O abraço mais acolhedor, o mais forte e o meu preferido. Motivo de meus sorrisos e lenço de minhas lágrimas. A quem já escrevi cartas, e com quem já até conversei por msn.
Aquela que não tenho palavras para descrever. Que eu sinto saudades. Muitas saudades.
Feliz aniversário, meu amor eterno, minha avó!
=)
*aquela, que tem 81 anos e é beeem mais saudável do que eu.. hehe
Sim, piegas. Mas justo e merecido.
30 de out. de 2007
=)
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29 de out. de 2007
foi-se a primeira.
Alguns frios na barriga depois, minutos de nervosismo que me comeram a fala, minutos de nervosismo que me fizeram esquecer termos, falar, falar, falar.
E, ao final, foi tudo melhor do que eu esperava. Poucas correções, algumas sugestões, e um alívio. Fui capaz de esquecer das obrigações por algum tempo.
Agora é trabalho em dobro. Até dezembro. Mas vai mais confiante agora.
=)
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23 de out. de 2007
nerd religioso.
Frase dita por uma das personagens de meu sonho hoje pela manhã:
"Deus ama a todos, independente de cor, sexo ou browser que ele utiliza".
o.O
Postado por diego w. às 10:18 1 comentários
22 de out. de 2007
raphaël
sobre aquele que descobri ontem, e que tem sido uma boa companhia para os meus momentos.
Postado por diego w. às 21:28 1 comentários
21 de out. de 2007
diálogos.
Em um auditório escuro, de linhas sinuosas.
e: -eu te acho estranho.
d: -hm?
e: -é, eu te acho estranho. Quieto, não fala.
d: -é, eu sou quieto.
[silêncio]
d: -é, eu sou estranho.
e: -eu também sou estranha.
[silêncio]
e: -embora eu não aparente tanto.
Seguem-se alguns minutos de silêncio. Os dois viram-se para o palco e apreciam o nada que acontecia.
Postado por diego w. às 18:16 0 comentários
20 de out. de 2007
livros.
Eu fui ler o blog da carol, e lá tinha uma coisinha pra eu fazer. Copiar-hei.
1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abra-o na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
"Transparece ao longo do texto um cuidado extremo com as relações sociais travadas no mundo fechado do engenho." - Alfredo Bosi - A Dialética da Colonização.
Pois bem.. repasso para a fah, a aninha, a nisia, a anaband e a angie.
Postado por diego w. às 14:23 2 comentários
18 de out. de 2007
16 de out. de 2007
14 de out. de 2007
domingos
Talvez afetado pela ciência dos fatos. Algum que outro copo de alguma substância, uma noite perturbada. Mesmo fatos antigos podem interferir com um peso tamanho, a ponto de rever certos pontos de si, de repensar o outro.
Domingos, dias de pijama. Comer pedaços de pizza frios (desejos gastronômicos estranhos) e uma barra de chocolate. Não, não caíram bem.
A cama era um lugar agradável para se deitar e se cobrir. A janela estava fechada, então o quarto guardava a temperatura fresquinha da noite anterior. Ler um dos tantos livros que agora povoam a cabeceira da cama. Aí vem o sono, e a carícia terna de uma cama mais agradável que o normal. Provavelmente pela vontade de se esconder do mundo e de qualquer coisa. Aí dormir ao som da rua, do vento, e do ritmo de um verão que agora já se faz presente até nas horas.
Acordar. Tarefas. É amanhã. Entregas. Esperando correções, escrevendo introduções e planos futuros.
Domingos, sempre domingos.
Postado por diego w. às 20:00 0 comentários
compreendendo.
As vezes eu tenho a certeza de que ninguém me entende. Nem mesmo quem ousa tal.
As vezes eu me frustro com isso.
Postado por diego w. às 02:05 2 comentários
13 de out. de 2007
necessidades desnecessárias.
Agora, parado, enquanto tento buscar fôlego para escrever mais e mais...
Penso acerca de necessidades humanas para se sentir humano.
Ou não, para se sentir firme dentro de um ideal. Dentro de um pensamento. Se sentir seguro enquanto pertencente a alguma coisa.
Uma destas necessidades é a de definir as coisas. Definir. Delimitar. Da série de coisas, que agora denomino Preguiças de Pensar. Basear-se na construção de um pensamento alheio para sentir-se firme dentro do terreno em que se está pisando.
É tratar-se produto, mercadoria:
Diego, 20 anos, homem, estudante, loiro, olhos verdes, brasileiro, gaúcho, formando, "designer", etc.
Estabelecer categorias. Talvez estas sejam intrínsecas, algumas físicas e imutáveis. Bom, um ser humano. Aí vão ver as músicas que ouço. Psicodelia, indie, alternativo, metal, erudita. Hmm... que ser estranho. Vamos denominá-lo então... hmm... talvez alternativo, ou eclético.
... not!
Os seres humanos parece que sentem uma necessidade de fazer tabelinhas acerca das pessoas que conhecem, colocando-as junto de outras pessoas que têm gostos semelhantes, e assim fica mais fácil de compreendê-las. Entendem agora o Preguiças de Pensar? Seria, pois, uma experiência muito melhor o compreender do que o rotular. Porque o que julgam estar entendendo quando rotulam não passa de mera ilusão. Uma frustração para mim.
Até porque categorias necessitam o estabelecimento de uma categoria contrária, com a qual a primeira estabelece uma relação de amor ou repulsa.
Homens gostam de mulheres.
Metaleiros odeiam reggaeiros.
Isso me deixa profundamente irritado.
Sobre isto, principalmente, acerca de uma discussão que se estabeleceu no primeiro capítulo de meu tcc. Sobre definir design gráfico. Não era minha intenção entrar nesta questão tão delicada. Definir design gráfico (que talvez seja necessário para alguma tarefa mais burocrática, tal qual a regulamentação da profissão), ao meu ver, seria delimitá-lo. Estabelecer limites de uma profissão, um método de produção que abarca a visão de alguém que se arriscou na questão. Porém, são pontos de vista, e como tais, são relativos. Pessoas têm diversos pontos de vista, que mutam a toda hora. Talvez seja muito mais fácil definir a matemática, dos números calculáveis e objetivos, do que uma profissão tantas vezes subjetiva quanto o design. Estabelecer um método e uma teoria, tornar uma coisa objetiva, criar uma fórmula para que ela seja realizada. Pois bem. O arroz verde uma vez foi receita secreta de um cozinheiro. Aí um dia ele resolveu escrever esta receita. Posteriormente, alguém leu esta receita, e assim dotou-se da capacidade de poder fazer o arroz verde. E, hoje em dia, banalizada a receita do arroz verde, qualquer um que saiba ler o pode fazer (não que seja absolutamente necessário saber ler). Tornar o design assim? Pois é. Entendem minha discordância com definições?
Outra questão contra a qual eu ando discorrendo (agora não tanto no tcc, mas em conversas com amigos) é sobre o ponto de muitas pessoas considerarem Design Gráfico (ó, Todo Poderoso sistema visual!) apenas aquilo que surgiu depois do surgimento das escolas. Pois bem. O design, assim como tantas outras profissões, nasceu do empirismo e da necessidade. Aí um dia resolveram criar uma escola para estudar este fenômeno, e hoje em dia alguns querem desconsiderar tudo o que foi feito anteriormente, tirar o seu valor enquanto design. Aí vem de novo a necessidade de se ter uma definição, um chão onde pisar: design gráfico só se tornou Design Gráfico (ó, Todo Poderoso, Deus do Papel e da Gráfica!) a partir do estabelecimento de uma escola para tal. Uiuiui, definição.
Não entendam meu discurso como anti-acadêmico. Se fosse por isso eu teria saído dela há tempos. A Universidade é super importante, amplia teus horizontes. Mas basear-se apenas nos conhecimentos que ela fornece, sem questionar, apenas digerir, é Preguiça de Pensar. É tornar-se bitolado. É abarcar uma ideologia. E, retomando o post anterior, "Toda pessoa que abarca uma ideologia é uma pessoa que parou de pensar".
"O mundo é calculável, porém indescritível." (Vilém Flusser)
*o exemplo do arroz verde provém do livro do Bruno Munari, o qual, na minha humilde opinião, é repulsivo, afinal ele tenta tornar o design uma receita de arroz verde. Blerght.
Postado por diego w. às 16:26 1 comentários
6 de out. de 2007
Constatações.
Toda pessoa que abarca uma ideologia é uma pessoa que parou de pensar. (esqueci o autor)
E a maioria das pessoas esquece as qualidades alheias quando conhece os defeitos.
...
hoje eu toquei piano de cauda.
Postado por diego w. às 19:42 4 comentários
5 de out. de 2007
aquilo.
Saudades de alguns tempos idos,
de dias felizes e coloridos.
As coisas precisam mudar, evoluir, desenvolver-se. Algumas mudanças são rápidas, outras demoradas. Algumas notórias, outras mais tímidas. Algumas positivas, outras negativas. Dicotomias e paralelismos. Subir e descer escadas. Pintar colorido e remover saturação. Opostos. Pragmatismos. Certidões de um nível fundamental que movimenta-se ao sinal do infinito, mostrando hora um, hora outro, hora o não-um, e hora o não-outro. O não-outro. O não-um. O não-eu.
Paro e penso. Mais penso do que paro. Penso e paro.
Saudades longilíneas, eufóricas. Das paixões.
Nostalgia.
Que será?
Postado por diego w. às 23:24 2 comentários
2 de out. de 2007
novas aquisições.
Tenho mais um blog, para divagações de ordem acadêmica, porém, por seu caráter por hora empírico, não vai ser colocado no tcc.
Sorvete de Pastiche
E, além, também estarei contribuindo sempre que possível ao blog do meu grupo preferito:
Nerds Tipográficos
=)
Postado por diego w. às 22:58 1 comentários
V
Vivendo em espectros de uma realidade. Noções de imaginário, imagem e imaginabilidade. Esboçando teorias sobre a cidade, o homem e o design.
Conhecendo e matando preconceitos. Fazendo laboratórios de coisas novas. Descobrindo coisas novas.
Com abraços e sorrisos sinceros.
Com abraços.
E com música. Escalas de mi menor. Lá menor. Ré maior. E talvez uma pausa para os sustenidos.
Em harmonia crescente, em organismos e organicidades.
Domingo, o amanhecer foi roxo.
5 meses e contando.
^^
Postado por diego w. às 00:54 0 comentários