2 de mai. de 2007

insensatez

Olho a lua, saio insanamente são pela rua
Cantando a canção inaudita e dançando tal qual flamingo
As nuvens seguem seu balé
As estrelas seguem sua sina
E as laranjeiras brilham seus pequenos frutos.
O som ressoa e ecoa pela rua vazia
O rei da noite se esconde
E tudo então ao negro véu lhe é permitido.

Os loucos, como eu, dançam canções de ninar
Os sóbrios de mente lançam olhares estranhos
Mas de nada adianta, e a canção segue
E a dança segue, e segue e segue.

E os portais viram caminhos roxos em direção a uma lua verde
As estrelas intercalam rosa e amarelo
As nuvens, azul e vermelho
E um arco-íris na noite se insinua.
Os astros percorrem sinais e caminhos
feito farinha fazendo farelo.

E um viva às noites de insensatez!

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