30 de mar. de 2007
sextas-feiras
Sentou-se no sofá. Comeu o pedaço de pizza que sobrara de quinta e acabara de esquentar.
A solidão o encomodava.
Definitivamente, tardes de sexta-feira não o faziam bem.
Postado por diego w. às 12:38 15 comentários
29 de mar. de 2007
green
I love green =)
And black too =)
and love ladytron =)
Postado por diego w. às 23:43 1 comentários
[...]
passado adiante pela anamargarites
5 coisas que quero fazer antes de morrer
. conhecer a Finlândia
. doutorado fora do país
. algo mundialmente conhecido
. andar de avião
. ver a Aurora Boreal
5 coisas que faço bem
. decorar atalhos de teclado
. pizza
. o Chan quang 16 (segundo meu instrutor)
. memorizar números
. dormir
5 coisas que falo com freqüência
. nhé
. bah
. mu
. hein?
. bah, tu tem q ver [/ouvir] isso
5 coisas que não faço
. julgar pessoas sem conhecer
. ser preconceituoso
. ser independente emocionalmente
. ser abusado
. auto-enaltecimento
5 coisas que me encantam
. sorrisos
. olhares
. inteligência
. gratidão
. ironia/sarcasmo/acidez
5 coisas que eu odeio
. falta de ética
. preconceito
. mentalidade de rebanho
. 'mainstream'
. invasão do meu 'território'
devo amaldiçoar alguns. Não tenho mtos conhecidos blogueiros.
Nísia
Fah
Angie
Regina Duarte
Sônia Rocha
desamaldiçoado ^^
Postado por diego w. às 21:48 3 comentários
comments for free!
[indecisão pessoal quanto ao layout do blog. Estou pensando em um layout. A flor da margarida vai me ajudar a personalizar, já q eu sou noob nisso hihi]
I sent you out to play last night
The alarms went off at three.
Funny how I'm not loving now
Lonely does not guarantee.
I sent you out to play last night
The alarms went off at three.
Funny how I'm not loving now
He's not coming home to me.
I sent you out to play last night
The alarms went off at three.
Funny how I'm not loving now
He's not coming home to me.
And I move out of love.
If only there was only no consequence.
I'd watch it all turn to dust.
Hey can I go with you, my beauty number 2?
Hey can I go with you, when the rendezvous' over?
[ladytron - beauty]
Fluídas imagens, curvas e pessoas distorcidas.
O despertador toca.
Acorda.
Abre o olho - na penumbra existente em seu quarto, consegue manter eles abertos. Abre algumas frestas na persiana, como rotineiramente faz. Esta entrada de luz sempre o cegava levemente. Ainda não tinha se acordado direito e acaba fechando os olhos.
O despertador toca.
Acorda.
Tem dificuldades para abrir o olho.
São apenas 7:34. Pode ficar mais 4 minutos. Ou 8. Ou 12. Nada mais. Caso contrário, sua rotina se modifica, ele tem q correr mais. Ou menos. Sempre chegara adiantado, mas ainda não modificou sua rotina - nem quer - apenas espera mais 10 minutos do que esperava no começo, para sair de casa. Mas ainda não é hora.
7:38.
O despertador toca.
Acorda.
Mesmo dormindo já se acostumou um pouco com a luz, e 7:38 não é um bom horário.
7:42.
O despertador toca.
Acorda.
Pensa "mais 4 minutos e eu acordo".
7:46.
O despertador toca.
Acorda.
É hora. No forte de sua capricornianeidade, não se deixa dormir novamente. Mas não precisa se levantar na mesma hora que acorda. Faz mal - ficou 6 horas e meia dormindo na mesma posição, um movimento muito brusco o tontearia. Abre mais a persiana, para entrar mais luz e diminuir os níveis de melatonina. Olha pelo quarto. Pensa no dia anterior, ou no sonho, ou no dia que virá, ou na posição dos chinelos no chão. Verifica o celular, nada novo. Tira a coberta do tronco. Depois de todo o corpo, e a põe de lado. Ameaça o primeiro movimento para o levante. Se cansa de enrolar. São 7:52. Senta na cama brevemente. Levanta-se. Abre as 2 persianas, para que a luz entre. Ainda meio tonto, olha para trás, vira o relógio para que o display aponte para a porta, e não fique de costas. Abre a porta do quarto, desliga o ventilador. Verifica as horas novamente. Tira o pijama. Vai para o banho.
Sempre assim. Rotina é rotina.
[sufocante como as pausas no texto]
Quando acordo, sou apenas máquina.
Postado por diego w. às 20:39 1 comentários
26 de mar. de 2007
oê oê oê eu sou mais nerd que você!
Constante adaptação às necessidades e aos meios dos quais se dispõe – habilidade humana de buscar sua sobrevivência através de algo que possui em mãos, em detrimento de algo que já possuiu, e agora não mais. Perde-se a visão e aguça-se a audição. Beethoven, cuja 6ª sinfonia ouço agora, perdeu sua audição, e mesmo assim conseguiu superar [e muito bem, diga-se] a perda – através do tato e dos conhecimentos previamente adquiridos e compôs melodias impecáveis, enigmáticas e únicas. A perda faz o ser humano se superar em busca dos objetivos – suprimir as necessidades.
Necessidades – a energia secreta que sustenta os movimentos de rotação e translação da humanidade, competitividade necessária, não no “mau sentido capitalista”, mas no bom sentido individual. Competir consigo mesmo é um dos motivos pelos quais ainda estamos querendo mais. Nunca satisfeitos – e isso é ótimo.
De insustentável leveza e antitésica complexidade, eis um ser humano.
E então ele pára e se depara com a ausência de um membro. Não, não sofrera nenhum acidente. Um membro que nem todas as pessoas possam considerar essencial, mas que ele, na virtualidade que o corrói, considera quase que como um terceiro braço, ou segunda mão destra. Das mouse kaputt. Em uma hora errada, mas que ainda poderia ser mais errada. Das suas necessidades momentâneas, todas exigiam o mesmo mouse que não era mais reconhecido pelo seu sistema operacional, e tudo unicamente pela não existência de um “drag and drop” que pudesse ser executado através do teclado. Sim, porque até hoje ele ainda está se virando sem o mouse (a necessidade o fez aprender e executar com primor os comandos de teclado que um dia aprendera, ou que aprende ou que ainda aprenderá). Quanto aos trabalhos que necessitavam de mouse... bem... foram entregues – a necessidade de terminá-los fez seu senso logístico preparar um caminho para a execução de tais tarefas, adaptação de horários e contar com a boa alma do ser humano que ele tanto desacredita. E tudo ficou pronto, e tudo saiu como ele queria, ou talvez até melhor. Pensa que poderia ter saído ainda melhor, mas o tempo era curto e não era tempo de pensar isso. Mas mesmo assim sente-se como se sem um braço. Esta perda foi tão forte que até em horários comuns, ausente do computador, sente como se tivesse algo dentro de si em falta. Nos primeiros dias, nem a faca que passava a margarina no pão dos seus sanduíches matinais parecia normal. Mas o ser humano se acostuma a viver com as necessidades, e enquanto ele não poderia enviar o computador para o hospital, está se virando bem – consegue instalar programas e crackeá-los [com toda a ousadia de neologismos que me permito]. Se a tal “seleção virtual” de algum Nerdarwinista realmente ocorrer, pensa estar preparado.
Postado por diego w. às 19:56 1 comentários