25 de abr. de 2009

me encontro

entre pedaços, fragmentos desconexos de destino (esse, que assim chamamos e que prefiro acreditar) me encontro. Perdido no quebra-cabeças, tentando ainda encaixar as peças e encontrar o sentido de tudo. Com a lucidez que conseguia ver até certo tempo atrás. Life has not killed my dream.

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A luz acabou e a escuridão me fez lembrar que ainda tenho certos medos de infância. Todavia, fez também lembrar que eu consigo enfrenta-los agora. Então, destino, te posso construir também. O farei.

24 de abr. de 2009

=~

16 de abr. de 2009

No tengo ganas de despertarme hoy
Desde mi cama se ve mucho mejor
No tengo ganas de recaer en mi
Y perderme.

4 de abr. de 2009

três zero três

A vizinha do 303 é uma senhora entre seus 60, 70 anos de idade.

No seu aniversário, não sei se sobre algum efeito alcoólico ou sobre efeito apenas eufórico (dela), ficamos eu e a mãe na cozinha. Dava pra ouvir ela no telefone. Obviamente a gente não sabia sobre a "comemoração". Ela estava sozinha. Ligou pra várias pessoas, falava alto (e daí a gente pode ouvir "hoje é o meu aniversário e eu tou sozinha aqui"). Parecia estar feliz. Porém, estava sozinha. E era seu aniversário. A situação era engraçada.. "a velha tomou 3 doses de whisky e tá ligando pra todo mundo do caderninho" mas, ao mesmo tempo, me deixava meio agoniado. Viver seus sei-lá-quantos-anos e passar o aniversário de seus sei-lá-quantos-anos-mais-um sozinha era uma situação meio depressiva.

E hoje cruzei com ela pelas escadarias. A cumprimeitei, simpático. E ela respondeu, com um sorriso daqueles bons de se ver.

Não sei o quão piegas isso pode parecer.

such great heights

Talvez todo o oxigênio se converteu em gás carbônico agora. Ah... a velha necessidade de voar.
E assim se encontrava, desejando ter nascido pássaro. Ou avião. Ou inseto. Ou sei lá. Qualquer coisa que pudesse percorrer suas distâncias na altura que escolhesse. Sonhar alto, viver no sonho, na imagem que agora faz de si. De lugares altos, ou com prédios altos. Ou as duas coisas. Sei lá. Sabe ele lá. Ou não sabe, mas, quer saber.
Foi aquele olhar desconhecido que lhe disse "não tens nada a perder", e o outro olhar não recebido que o fazem pensar assim. Agora são dois patinhos na lagoa. MODEUS JÁ DOIS PATINHOS?! ou "apenas dois patinhos?". Dois patinhos na lagoa, que juntos conseguem nadar mais longe. Longe das ruas anônimas monótonas. Ruas de rostos já tão saturados. É, chegou a hora. hey. ho. let's?

É, 22. E, "quando se vai, sempre se tem a possibilidade de voltar". De começar tudo de novo. Pensamentos que fazem o desejo ficar mais e mais latente. Tell your friends he's a visitor, he's not permanent here.
Enquanto não achar o lugar onde foi enterrada a sua raiz, não vai descansar.


Sólo una vez..
pudo reírse de su contradicción
y de volar como si fuera un pez
que ahora camina, cumpliendo una misión…
Sólo una vez..
pudo aguantarse de querer existir
logró burlarse del sentido común
y de las cosas que no saben morir...

Buscando descanso,
él siempre encuentra un aluvión..
y sólo se cubre
con los restos de una canción..
Se remienda ahí, con su bisturí
(y de pronto, todo es ilusión)
Se abraza, se cuida
y se estrella como un avión.
sin razón.