30 de nov. de 2007

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inferno astral bombando. (y)

28 de nov. de 2007

esboços



Primeiros esboços da tipografia que vai fazer parte da parte prática do tcc. =)

22 de nov. de 2007

Ébrio relato sobre possíveis reações do público artístico.




Talvez após 4 anos dentro de uma academia que se denomina "de artes" a paciência para agüentar certos "tipos" dentro do meio artístico tenha se esgotado. Principalmente por saber que estas são as mentes que propagam seu pseudo-saber e sua fingida mente aberta para aqueles que julgam estar saindo do meio acadêmico como artistas. Risos.

Artistas, 'os da profissão liberal', mentes abertas, pensando e subjetivando. Longa ironia. O próprio ato de se considerar artista é repulsivo. Saio, no momento, de uma vernissagem de abertura de uma exposição de um artista aí. Não, sem nomes aqui. A exposição ocorre dentro de uma galeria que por si só tem um ideal absurdo. Uma academia em cuja galeria só é possível expor aquele que tem certificado de uma exposição anterior é uma academia que não acredita no potencial de seus membros e muito menos os incentiva enquanto "artistas" (que piamente acreditam estar formando). A exposição que ocorre é boa, alguns trabalhos que EU (friso: julgamento pessoal, pois acredito que toda aclamada crítica à "boa arte" é um julgamento pessoal muitas vezes dominado pelo interesse) considero bem interessantes. Corria tudo na falsidade normal. Pessoas em seus vínculos sociais cinicamente fingindo que são amigas de infância et cetera. Aí o silêncio, e as atenções que se concentravam no vinho e nas torradinhas sofre uma pequena pausa. Todos, então, entram na galeria, fazem o seu olhar intelectual e o silêncio ocorre.

Cria-se, então, toda a expectativa (ou a fingida expectativa) acerca do discurso. O diretor da galeria pede silêncio e começa seu discurso. Tudo dentro da normalidade. Embora repulsivo, nesses 4 anos foi sempre assim, então a gente acaba se acostumando. O discurso corre, e aí o momento "auge": ele agradece a oportunidade de, pela primeira vez dentro de sua administração, estar trazendo um artista de fora. Vejam: longe de qualquer xenofobia, a galeria que não confia e nem incentiva os próprios "artistas" supervaloriza a arte de fora. Não há, pois, confiança no potencial interno, muito menos no potencial local. Execrável. Sim, execrável. Afinal, ao construir-se um discurso artístico, espera-se um certo nível de intelectualidade de quem o enuncia.

E então, o ápice da noite: a fala do artista. Gostei dele, não age como um artista e, segundo ele, repulsa quando o denominam enquanto tal. Conta suas histórias de infância. A professora Y, sempre tão previsível, ri com todo aquele cinismo e pretensão típicos. Sabem, né.. riso de artista? Taça de vinho na mão esquerda; mão direita na barriga, curva-se a coluna 15º para trás, abre a boca e larga sonoros e espaçados "ha ha ha". Típico.

O discurso continua. E aí, uma daquelas preguiças de pensar principais: "podes nos explicar/falar sobre tuas obras?". Me irrito. Saio da galeria. Receber um alimento mastigado é muito mais fácil do que ter o serviço de mastigar. Sabe aquela coisa.. "ai tou com preguiça de pensar e digerir a tua obra... me explica, moço?"... pois é.

Sento-me, então, do lado de fora desta academia. Fico, pois, sob os olhares estranhos das pseudo mentes abertas que não conseguem entender um sujeito sentado na escada da porta da "academia" (ui!) e escrevendo em seu bloco de anotações. Cinicamente e ironicamente rio.

D. W.,
22/11/2007
20h31m35s

15 de nov. de 2007

sobre a ausência.

Eu ainda tou vivo. Só estou ausente do mundo bloggeiro (como um todo).

Meus pais vêm me visitar no feriadão. Eles tão chegando. Vamos almoçar juntos. E isso me deixa feliz. =)

4 de nov. de 2007

das dicas musicais.

Tava pensando hoje, quando acordei.

As dicas musicais da carol são em maioria perfeitas para as manhãs (principalmente as de domingos, e dias de ressaca moral). As dicas da margarites são perfeitamente audíveis nas tardes.. na verdade, desde a hora que acaba o turno de serviço matinal. As dicas da Nisia são muito boas para as noites. As dicas da Fah são ótimas em dias chuvosos. As dicas do Vini são muito boas para finais de tarde, mas principalmente para sábados de manhã ensolarados. Claro que isso não impede que eu as ouça em outros horários, mas nesses supramencionados, elas se encaixam tão bem. E tudo o que eu disse pode mudar de patamar daqui a dois minutos, ou não. Mas eu senti vontade de dizer isso.

1 de nov. de 2007

8-)

às vezes me bate uma alegriazinha maior que a normal de poder conviver com tantas pessoas tão queridas como as com quem eu convivo. =)